25 março 2022

Os 3 melhores mangás H/H (que não são yaoi nem bara)


 À medida que a representação HAH se torna mais popular, aqui estão alguns mangás incríveis focados em amor masculino para ler que não são apenas yaoi ou bara.

A representação de amantes do mesmo sexo (AMS) é bastante complicada em animes e mangás. Embora o gênero yaoi exista e tenha ajudado a pavimentar o caminho para a normalização de homens que amam homens (HAH), muitas séries são consideradas fetichistas e escritas para o olhar 'heterossexual' feminino. Algumas pessoas recuperaram um pouco o gênero, enquanto outras não são grandes fãs dele.

Felizmente, alguns artistas de mangá também fizeram sua parte para incluir esse tipo de representação em títulos não-yaoi. O famoso grupo CLAMP nunca se importou com gênero no amor, e Sailor Moon, além de notavelmente ter um casal de garotas entre as heroínas, marcou os fãs com o casal masculino de vilões Kunzite e Zoisite. Em geral, a representação HAH em animes e mangás avançou lentamente e agora está avançando cada vez mais para o mainstream (isto é, para títulos mais convencionais).

Obviamente, um autor também não precisa necessariamente ser um homem andrófilo para incluir esse tipo de representação ou contar uma boa história, mas é difícil apontar histórias específicas que não sejam apenas yaoi. Com isso em mente, aqui estão alguns mangás com protagonistas HAH importantes que você deve dar uma olhada.


Our Dreams At Dusk

O mangaka Yuhki Kamatani se identifica como 'assexual' e do 'gênero X' (não me pergunte o que isso significa, cansei de tentar entender toda essa "variedade"). Kamatani frequentemente explora temas da diversidade (principalmente com Yoite em Nabari no Ou, bem como seu outro trabalho, Shonen Note), mas Our Dreams at Dusk ("Nossos Sonhos ao Entardecer") é fortemente baseado em suas experiências pessoais.

O protagonista, Tasuku Kaname, está prestes a tirar a própria vida depois de ser forçado a se assumir — até que ele é "salvo" por uma mulher que se chama "Anonymous". Anonymous então apresenta Tasuku a uma comunidade com indivíduos semelhantes a ele, e Tasuku lentamente aprende a aceitar a si mesmo. Com apenas quatro volumes, Our Dreams at Dusk tem uma arte linda e metafórica e uma história sincera que deixa um impacto duradouro — e é por isso que é um dos mangás "LGBTQ" mais recomendados no Ocidente.


Until I Meet My Husband

Until I Meet My Husband ("Até Conhecer Meu Marido") apenas recentemente foi traduzido para o inglês, então é absolutamente um título para se procurar, e é por isso que está nesta lista. Until I Meet My Husband é um mangá ilustrado por Yoshio Tsuzuki que se concentra na vida do ativista 'gay' Ryosuke Nanasaki

Nanasaki escreveu uma variedade de ensaios detalhando suas experiências um homem andrófilo enquanto procurava por sua alma gêmea e eventual casamento — o primeiro casamento do mesmo sexo reconhecido religiosamente na história do Japão — e o mangá segue vários eventos que moldaram Nanasaki em quem ele é hoje.


Blue Flag

Blue Flag ("Bandeira Azul"), do mangaka KAITO, parece um triângulo amoroso genérico à primeira vista. Taichi Ichinose sempre se sentiu inferior ao seu popular amigo Touma Mita e, portanto, mantém distância à medida que se aproximam do último ano. Então, uma garota quieta chamada Futaba Kuze admite para ele seu amor por Touma e pede ajuda a Taichi para conquistá-lo. Taichi evita Futaba no início, mas os dois logo se aproximam. No entanto, uma reviravolta surpreendente ameaça seu romance florescente, e Taichi percebe que definitivamente não conhece Touma tanto quanto pensava que conhecia.

Uma crítica a Blue Flag é que a conclusão do mangá acaba parecendo apressada, mas ainda é um mangá extremamente importante. É um mangá com amor masculino que lida com ser exposto e homofobia — e foi publicado na Weekly Shonen Jump, uma das maiores e mais populares revistas de mangá, atendendo principalmente ao público jovem masculino (é dela os mangás Saint Seiya, Dragon Ball, Naruto e Captain Tsubasa, por exemplo). Para que tal título não seja comercializado como yaoi e chegue às páginas de uma revista tão importante, mostra que o amor masculino está avançando lenta mas firmemente na grande mídia.


Via CBR.

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