O novo filme de James Bond nos deu migalhas HAH, mas é o suficiente?
No Time To Die (007 — Sem Tempo para Morrer no Brasil), o quinto e último filme de Daniel Craig como James Bond, finalmente chegou aos cinemas e supostamente inclui o mais ínfimo dos momentos HAH.
Ben Whishaw como Q |
No filme, Bond e Miss Moneypenny (Naomie Harris) fazem uma parada surpresa na casa de Q e parece que ele está preparando um jantar romântico para dois. Ele não aprecia a interrupção, pois ele aguarda alguém que está a caminho. "Ele está chegando em 20 minutos", diz Q. Mais tarde, ele acrescenta: "Será que um cara não pode ter uma noite agradável para si mesmo pelo menos uma vez?"
Isso revelou a alguns telespectadores que Q estava se preparando para um encontro com esse "ele" sem nome, embora nada mais seja confirmado ou explicado.
Alguns estão comemorando o momento dessa inclusão HAH, mas outros estão um pouco entediados com as migalhas dos filmes de sucesso para fazerem suas histórias parecerem inclusivas, sem realmente fazerem nada. Em 2019, a Marvel divulgou seu primeiro personagem HAH em Avengers: Endgame (Vingadores: Ultimato no Brasil), que acabou por ser um homem em luto que menciona brevemente que ele é viúvo de um cara.
Ambos são momentos bonitos, mas não ficamos impressionados, especialmente quando são feitos de forma tão casual que muitos espectadores os perdem completamente. Esperançosamente, superaremos essa tendência a um ponto em que esses tipos de filmes de grande sucesso possam incluir um personagem AMS (amante do mesmo sexo) que faz mais do que apenas dar uma dica sobre sua sexualidade. Adoraríamos ver — ouso dizer — um romance na tela?!
Teremos apenas que ser pacientes. Nesse ínterim, o próprio Whishaw pede mais representação. Em uma entrevista para a Attitude Magazine no início da semana passada, o ator disse que é hora de um ator gay interpretar James Bond, já que No Time To Die é o último filme de Craig como o Agente 007 — e também de Whishaw como Q:
Só podemos sonhar!
Via Pride.
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