Uma "guerra dos tronos" decidida "pau a pau", Dick Fight Island, da autora Reibun Ike — um mangá que combina batalha e yaoi — vem rasgando as paradas de mangá na Amazon.
Embora tenha uma história rica e importante na indústria de mangá, yaoi e/ou boys' love (BL) sempre foi relegado, culturalmente, ao reino dos prazeres culpados — um domínio em que continua a prosperar. E quando se fala em prazeres culpados, talvez não haja nenhum mais culpado nem mais prazeroso do que Dick Fight Island (título original: 8人の戦士 Hachinin no Senshi [Os 8 Guerreiros em português]), de Reibun Ike.
Harto prepara sua arma para o combate! |
Roro já chega com sua arma em riste! |
Os 8 Guerreiros |
Pelo menos uma resenha da Amazon intitulada "Eu geralmente não gosto de yaoi" certamente prova a sugestão de Hamric de que o livro está indo muito além de sua demografia pretendida. "O título e a premissa eram tão completamente ridículos que tive que satisfazer minha curiosidade e praticamente ri e sorri durante todo o mangá." (O revisor continua descrevendo o conteúdo como "Mortal Member Kombat", que com toda a certeza deveria ser usado como um slogan para as reimpressões do volume 1.)
O humor é realmente um ponto de venda valioso — é difícil tirar esse título da cabeça depois de vê-lo, sem mencionar a imagem da capa, que mostra um belo homem musculoso e sem rosto, mas que lendo a história ficamos sabendo que é o protagonista Harto, ostentando um pênis enorme e blindado (imagem ao lado). Mas o boca a boca também influencia. Outros que compraram e adoraram Dick Fight Island elogiam sua construção de mundo inesperadamente bem desenvolvida e caracterização distinta, que não são imediatamente óbvias apenas olhando para a capa.A própria ilha tem uma qualidade de Temiscira, a Ilha Paraíso da Mulher Maravilha, não tanto na ideia de uma sociedade de gênero único (as mulheres existem e desempenham papéis proeminentes, uma raridade nas estórias BL), mas em sua natureza isolacionista, cultura guerreira e 'exotismo' aos olhos de forasteiros. A história e a subcultura únicas de cada clã são expostas em detalhes profundos, mas não exaustivos, à medida que chegam para competir, enquanto cada lutador escolhido traz seu próprio estilo de luta, personalidade e bagagem emocional para o torneio. Tudo isso faz o que deveria ser impossível: tornar uma premissa engraçada realmente crível.
Roro diz que irá provar ser mais digno que o homem do Clã da Joia que está no trono |
Via CBR.
A seguir vocês ficam com uma galeria apresentando os oito gladiadores devidamente paramentados com suas impressionantes armaduras e os textos das imagens traduzidos (os nomes dos personagens são transliterações oficiais feitos pela autora do alfabeto japonês para o latino, e segundo ela são nomes de origem indonésia e, como ela pediu para pesquisarmos seus significados, eu os pus ao lado de seus nomes):
Harto ("Tesouro") O personagem principal retorna dos estudos na Inglaterra para lutar. Seu namorado o ensinou uma técnica secreta. |
Roro ("Nobreza") Roro é um chefe tribal muito popular. Ele tem um pau enorme. |
Bulan ("Lua") Bulan ataca os mamilos de seu oponente com seu cabelo. Tenha cuidado. Ele parece frio, mas você terá uma impressão diferente depois de ler o segundo volume. |
Pisau ("Faca") Pisau é um amigo de infância de Yudha e Harto. Ele tem quatro irmãos, todos homens. |
Vampir ("Vampiro") Vampir é um xamã e médico. Ele é o mais atraente dos guerreiros. |
Seekor Naga ("Um Dragão") Seekor Naga é um guerreiro espero e frio. Mas ele tem que lutar contra um homem terrível. |
Taring ("Presas") Taring foi criado por mães que o amavam. Uma de suas mães é uma chefe tribal. |
Yudha ("Guerra") Yudha parece de mente forte, mas está nervoso porque ele quer vencer essa batalha e propor casamento ao homem que ama. |
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