O primeiro Lanterna Verde é canonicamente HAH

Na estória "Dark Things Cannot Stand the Light" ("Coisas Sombrias Não Suportam a Luz") na HQ comemorativa Green Lantern 80th Anniversary 100-Page Super Spectacular, lançada em 2020, o então recém-reintroduzido Alan Scott da realidade principal da DC é confirmado HAH.

Em 2012, a DC Comics anunciou que um de seus personagens clássicos seria recriado como um personagem HAH em seu reinicializado universo Novos 52 (New 52): Alan Scott, o Lanterna Verde original. Criado por Martin Nodell e escrito pela primeira vez com Bill Finger em 1940, para a All-American Comics #16, Lanterna Verde era originalmente um super-herói de base mística, cujos poderes eram derivados da chama de uma lâmpada mágica e ele se tornou um membro original da a Sociedade da Justiça da América. Tudo começou com um acidente de trem, Alan Scott era um engenheiro e também seu colega de trabalho, Jimmy Henton.

Alan Scott e Sam Zhao da Terra 2

A história da Sociedade da Justiça e dos super-heróis de 1940 foi apagada pela reinicialização da New 52, ​​mas reintroduzida na moderna série em HQ Earth 2 (Terra 2) de 2012, com Alan Scott sendo jovem e chefe da GBC Productions em uma realidade alternativa separada da realidade principal. E antes que você percebesse, era oficial: Alan Scott era "gay".

Desde então, vimos a série em HQ Doomsday Clock de Geoff Johns e Gary Frank, mostrar o Dr. Manhattan como o indivíduo responsável por eliminar tais cronogramas e matar Alan Scott no processo — com a conclusão mostrando o Dr. Manhattan mudando as coisas de volta.

Justice League #32, escrito por James Tynion IV e Scott Snyder, mostrou a atual viagem no tempo da Liga da Justiça para encontrar a Sociedade da Justiça novamente, em 1940. Uma época em que a "homossexualidade" é crime nos EUA. Antes de 1962, os atos "homossexuais" eram crimes em todos os estados daquele país, punidos com uma longa pena de prisão e/ou trabalhos forçados. Mas a linguagem de Alan Scott, enquanto trabalhava ao lado de John Stewart, o Lanterna Verde do Universo DC moderno, pode ser reveladora: 'Eu sei como as coisas podem ficar sombrias quando você mantém as emoções em segredo' e elogia a habilidade de 'viver com a verdade como uma estrela-guia'. Isso é o mais próximo que Alan Scott pode chegar na América dos anos 1940? Scott Snyder também escreveu uma cena em Wonder Woman #750, mostrando Alan Scott sendo inspirado pela Mulher Maravilha em 1940.

No 80º aniversário do Lanterna Verde em junho de 2020, James Tynion IV e Gary Frank retornaram às origens de Alan Scott, pegando a cena de All-Star American Comics e refazendo-a:

Bem, a história se concentra em Alan Scott visitando Doris Henton, a mãe de Jimmy — um jovem que Alan conheceu em uma fatídica viagem de trem em que se tornou o Lanterna Verde. Foi um Jimmy mortalmente ferido que chamou a atenção de Alan para a luz verde, a que deu poder do Lanterna Verde a Alan e lhe permitiu escapar do acidente.

Quando Doris pergunta por que ele estava no trem, Alan diz: "Eu estava tentando fugir. Para longe de mim mesmo."

Breves flashbacks mostram que Alan estava tentando fugir de sua atração por homens quando ele e Jimmy começaram uma aventura breve e romântica enquanto estavam no trem. Doris dá a entender que o filho passava por algo semelhante, e que acabou se sentindo sozinho, a "luz" dentro dele engaiolou-se, para que não corresse o risco de repercussões em um período de tempo menos compreensivo. Doris diz a Alan que se a mesma luz estiver dentro dele, ele deve "carregá-la para ajudar outras pessoas a encontrar o caminho". Alan promete fazer isso antes de revelar sua identidade como Lanterna Verde e voar para o céu.

Embora nunca afirme abertamente a sexualidade de Alan, "Dark Things Cannot Stand the Light" claramente mostra que Alan Scott é um homem "gay" — ou, pelo menos, atraído por homens — em sua nova encarnação principal.

O período de serviço ativo de Alan como Lanterna Verde adiciona uma nova ruga ao seu personagem e pode criar complexidades potencialmente interessantes para a Sociedade da Justiça da América daqui para frente. É uma escolha convincente para a DC, especialmente no sentido de que tornará um dos heróis mais antigos da DC parte da população AMS (amante[s] do mesmo sexo).

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Fonte 2

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